Liaison et déliaison psychique. Analyse clinique des pratiques médiatisées par la technologie
Vínculo e Desvínculo Psíquico: Análise clínica das práticas mediatizadas pela tecnologia
Abstract
L'auteur veut montrer, dans ce texte, comment les pratiques médiatisées dans l'éducation et dans
la formation est construite par des processus psychiques inconscients qui vont du désengagement au processus de subjectivation au processus de subjectivation.
Minha pesquisa, que se estende agora por mais de vinte anos, incide sobre as práticas
mediatizadas dos docentes e dos educandos, desde o ensino fundamental, passando pelo ensino
médio até o superior, mediante uma abordagem clínica de orientação psicanalítica.
Trata-se efetivamente, para mim, de compreender as práticas, em vez dos usos, ou seja, os gestos, os discursos, as ações e as condutas, além de tudo o que subentende essas ações, esses gestos e discursos: as crenças, as ideologias, os valores, a experiência pessoal e profissional, assim como a dimensão inconsciente dos sujeitos. Na prática profissional, nem tudo está submetido a uma racionalidade e, às vezes, escapa em parte ao controle do próprio profissional.
A pesquisa sobre as práticas digitais, sob uma perspectiva psicanalítica de investigação, elabora-se – sobretudo, na área da psicologia – em torno de questões relativas ao sofrimento, à mediação terapêutica ou à adicção. Minha perspectiva tende a sair do campo da patologia e dos tratamentos de saúde para propor pistas de inteligibilidade no que diz respeito ao que é mobilizado nos pacientes confrontados com essas tecnologias, através de uma análise psicanalítica de práticas mediatizadas correntes ou, para retomar as palavras de Sylvain Missonnier, de “uma psico(pato)logia do cotidiano virtual” (MISSONNIER, 2006).
Eu gostaria de mostrar, neste texto, como as práticas mediatizadas na educação e na formação são construídas mediante processos psíquicos inconscientes que vão desde o desvínculo até o processo de subjetivação.
Trata-se efetivamente, para mim, de compreender as práticas, em vez dos usos, ou seja, os gestos, os discursos, as ações e as condutas, além de tudo o que subentende essas ações, esses gestos e discursos: as crenças, as ideologias, os valores, a experiência pessoal e profissional, assim como a dimensão inconsciente dos sujeitos. Na prática profissional, nem tudo está submetido a uma racionalidade e, às vezes, escapa em parte ao controle do próprio profissional.
A pesquisa sobre as práticas digitais, sob uma perspectiva psicanalítica de investigação, elabora-se – sobretudo, na área da psicologia – em torno de questões relativas ao sofrimento, à mediação terapêutica ou à adicção. Minha perspectiva tende a sair do campo da patologia e dos tratamentos de saúde para propor pistas de inteligibilidade no que diz respeito ao que é mobilizado nos pacientes confrontados com essas tecnologias, através de uma análise psicanalítica de práticas mediatizadas correntes ou, para retomar as palavras de Sylvain Missonnier, de “uma psico(pato)logia do cotidiano virtual” (MISSONNIER, 2006).
Eu gostaria de mostrar, neste texto, como as práticas mediatizadas na educação e na formação são construídas mediante processos psíquicos inconscientes que vão desde o desvínculo até o processo de subjetivação.